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Artefacto primitivo para fazer fogo na antiga Irecê – Bahia

08/03/2018 | Jackson Rubem

Artefacto primitivo para fazer fogo

Durante o transporte de paus de imburana, os primitivos habitantes de Irecê – Bahia observavam que a madeira soltava labaredas de fogo sempre que passava por cima dos lajeados.

Inspirados nesta observação, friccionavam dois pedaços de imburana e produziam fogo para cozinhar os seus alimentos ou acender o cigarro.

Depois de longo tempo, no entanto, arranjaram um jeito mais original. Inventaram um artefacto primitivo para fazer fogo, conforme mostrado na foto.

Era conhecido como artifício, papa-fogo ou bogue.

Fabricavam o artefacto assim:

Serravam um pedaço de chifre de boi com dez centímetros, começando da ponta. Depois cerravam a ponta, deixando um pequeno orifício, que servia para a entrada de oxigénio. Faziam uma tampa de um pedaço de cabaça seca, usada para tampar o buraco maior do artifício.

A tampa ficava presa ao bogue através de uma correia.

Fazendo fogo com o bogue

Quando queriam fogo, retiravam a tampa e batiam uma pedra num pedaço de aço. As faíscas provenientes do choque das pedras ou da pedra com o aço, entravam no bogue, previamente cheio de algodão, dando início ao fogo.

À tarde, já bem próximo do escurecer, saia pai, mãe ou um filho para o mato, de modo a buscar lenha de angico.

Depois produziam fogo no bogue e colocavam-no nas toras secas desta árvore e sopravam bastante.

Assim, no dia seguinte, aproveitavam as brasas vivas nas mais diversas ocasiões.

Os que gostavam de fumar andavam com o bogue no bolso da roupa rústica, na capanga ou no bornal.

Quando sentiam vontade de fumar, metiam a mão no bornal, pegavam o bogue. Seguravam a pedra na posição adequada e “paco”, as faíscas passavam para o algodão e logo podiam usar o fogo para acender o cigarro.

Em outras ocasiões, quando tinham que queimar coivaras na roça, primeiro juntavam esterco de jegue, bastante seca e esfarelavam.

Depois faziam fogo no bogue e passavam para estrume do animal. Então sopravam bastante para fazer o fogo crescer.

A partir daquele fogo, portanto, queimavam dezenas de coivaras.

 

Arquivado em:Portugal

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